Contestando os Arrazoamentos Unicistas

29/07/2017

Contestando os Arrazoamentos Unicistas

29 de julho de 2017

Curitiba-PR

Diógenes Dornelles

O irmão Branham disse que sempre esperava que as coisas que eram ensinadas por ele pudessem ser compreendidas espiritualmente, da mesma forma como Paulo disse que o seu ensino deveria ser assim recebido, pois coisas espirituais somente podem ser discernidas pelo próprio Espírito Santo que está no crente. O apóstolo Pedro também lembrou que certas coisas ditas por Paulo pareciam difíceis de entender e que eram distorcidas pelos indoutos.

2 Pedro 3:15-16

E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.

"Indoutos" vem do grego "amathes" (αμα θης) que quer dizer "não educado", "ignorante", e "inconstantes" vem da palavra "asteriktos" (αστ ηρι κτ ος), que significa "inconstante", "não firme", "instável", e o que torna alguém instável é não ter sua vida firmada no fundamento bíblico correto. Portanto isso não quer dizer que as coisas que Paulo ensinava eram realmente difíceis, mas elas eram incompreensíveis para aqueles que tinham dificuldade de morrer para os seus próprios pensamentos e doutrinas de estimação.

Sabemos que o Senhor Jesus também procurava deliberadamente ser incompreensível pelos indoutos e inconstantes a fim de que Sua audiência diminuísse e ficasse confusa. Esse era o ministério do Filho do Homem, que é falar por parábolas para que os instáveis e ignorantes Lhe rejeitem, mas para que ao mesmo tempo aqueles que Ele mesmo escolheu possam compreendê-Lo. E foi isso que vimos se repetir neste ministério do tempo do fim.

O Desvelar de Deus (14/06/1964) § 22

Agora, o meu tema esta manhã, eu espero confiantemente que Deus revele isto. (Não seria suficiente o irmão Branham pregar sobre o tema, ou qualquer outro ministro, a menos que Deus conceda uma revelação de tudo que é exposto) E cada vez, se você que toma as fitas e ouve, e eu tenho esperança e espero confiantemente que - que você tenha tido um entendimento espiritual daquilo que Deus tem tentado fazer a Igreja compreender sem dizê-lo diretamente. (O irmão Branham está aqui admitindo que muitas vezes suas declarações não eram tão explícitas e claras quanto deveriam ser, podendo resultar em uma interpretação totalmente diferente do que foi proposto, a menos que o crente obtenha um entendimento espiritual daquilo que foi tratado. E de fato, vemos que os indoutos e inconstantes tem distorcido muita coisa do que ele ensinou, porque não querem abrir mão de suas próprias interpretações) Está vendo? É uma coisa, às vezes, nós temos de dizer coisas de uma tal maneira que possa diminuir, possa levar uns a saírem, alguns a irem embora, (Não foi o que Jesus fez?) e outros a - a - a ponderarem a respeito. Mas isso é feito propositalmente. Precisa ser feito dessa maneira.

O irmão Branham não estava preocupado em pregar para uma audiência cheia. Portanto desconfie de todo o ministério que prega sermões que fazem com que as pessoas se agreguem e se ajuntem de modo que aquela congregação cresça em número.

Assim como o irmão Branham, as coisas que temos pregado e publicado acerca de sua mensagem são com o objetivo de serem ponderadas pelos filhos de Deus, e embora tentamos expressar tudo com a linguagem mais simples que poderia ser usada, sabemos que mesmo assim os indoutos e inconstantes não conseguirão entender ou aceitar.

O Unicismo é Uma Babilônia

Nós já temos através de inúmeras publicações demonstrado que o irmão Branham não pregou uma doutrina unicista, visto que ele afirmava que tanto a doutrina trinitária quanto a unicista, estavam erradas na sua exposição das Escrituras, e a confusão que ambas criaram com seus credos e dogmas é próprio do sistema babilônico ao qual pertencem.

Quem Dizeis Ser Este? (27/12/1964) § 179

Eu tenho milhares de bons amigos trinitários. Eles estão nessa Babilônia. Eu tenho muitos amigos unitários nessa Babilônia, também. Está vendo?

O irmão Branham desde cedo conviveu com os pentecostais unicistas. Ele esteve com eles por tempo suficiente para entender como eles pensavam e interpretavam as Escrituras. Ele também admitiu que muitos grupos tivessem um pouco de verdade, embora não tenham toda a verdade.

Eventos Modernos São Esclarecidos Por Profecia (06/12/1965) §§ 153-154

Não é parte do Evangelho... Os metodistas têm parte, os batistas, presbiterianos, e assim por diante, eles tinham parte Dele, os católicos tinham parte Dele, as testemunhas de Jeová, todos os demais. Mas é a Palavra inteira, toda a Palavra, a Palavra da hora é o que conta.

A Unicidade da Divindade

Há vários arrazoamentos sendo criados dentro da Mensagem por irmãos e ministros para justificar a sua fé em uma doutrina modalista. Eles querem convencer que o irmão Branham pregou uma forma moderna e corrigida do unicismo, o que não é verdade. Só porque o irmão Branham concordava em alguns pontos de vista com a organização unicista, não quer dizer que ele pregava o mesmo ensino, como alguns vêm tentando fazer.

O irmão Branham concordava que os primeiros unicistas do movimento pentecostal moderno haviam trazido um pouco de luz sobre a questão da Divindade, sem mais o inconfundível triteísmo das igrejas trinitárias, porém isso não quer dizer que eles tiveram toda a compreensão da Palavra. A prova disso é que sua doutrina permitiu que eles se organizassem, assim como aconteceu com a mensagem de todos os outros que os antecederam.

Uma Exposição das Sete Eras da Igreja, pág. 206

No instante em que os luteranos se organizaram a morte entrou e eles morreram. Os pentecostais surgiram por último e se organizaram. O Espírito se foi, embora eles não creiam nisso. Mas Ele se foi. Aquele casamento trouxe morte. Então a luz da Unicidade da Divindade veio. (Ele está se referindo a alguns grupos unicistas que surgiram em seus dias em meio aos pentecostais. Qualquer coisa que não se assemelhasse com a trindade já seria um pouco de luz, e eles conseguiram isso.) Eles se organizaram e morreram também. (Claro, assim como as eras anteriores, pois a luz que eles tinham ainda não era o suficiente. Mas entenda que alguns da Mensagem estão citando essas palavras do irmão Branham para defender o absurdo de que o irmão Branham veio então para restaurar a mesma luz dos grupos unicistas que se organizaram, o que é uma grande falácia) Então, depois que o fogo de Deus caiu sobre o Rio Ohio em 1933 um avivamento de cura abrangeu o mundo, porém ele nunca veio através de qualquer organização. Deus ficou do lado de fora dos grupos pentecostais, do lado de fora da organização, e o que ele vai fazer no futuro será fora da organização, também. (Ou seja, sem pregar a mesma coisa que eles pregaram e que morreu, porque ainda não era toda a verdade.) Deus não pode operar através de mortos. Ele só pode operar através de membros VIVOS. Esses membros vivos estão fora de Babilônia.

Essa minúscula luz da unicidade começou a brilhar um pouco ainda antes, nos dias de Calvino quando Michel Servet publicou o seu livro "A Restituição do Cristianismo", e o irmão Branham comentou rapidamente sobre isso.

Uma Exposição das Sete Eras da Igreja, pág. 206

Todavia a taça das obras abomináveis ainda não estava cheia. Não somente Lutero através de julgamento pobre incitou à batalha e desse modo causou a morte de multidões; mas o grupo de Zuinglio perseguiu até à prisão o pio Dr. Hubmeyer, e embora não o tenha entregue à morte na fogueira, foi realmente responsável em grande parte por sua subseqüente morte pelo fogo. E Calvino não fez menos, porque exigiu a prisão de Servet que vira e ensinava a unicidade da Divindade. O Estado então submeteu este irmão a julgamento, e para consternação de Calvino ele foi queimado na estaca.

Para Michel Servet, Jesus era Deus porque Nele habitava corporalmente toda a plenitude da Divindade, e embora os grupos unicistas atuais aleguem que Servet seria um de seus precursores por ter combatido as doutrinas da trindade e da filiação eterna, em seu livro, Servet deixou claro que não poderia crer em uma doutrina sabelianista porque ela tornava o Pai e o Filho "parecidos demais". Ele não cria que Jesus pudesse ser o Seu próprio Pai, mas que Deus tinha um Filho. Portanto Michel Servet não pregou exatamente unicismo, e embora o irmão Branham mencionasse que Servet e os unicistas do seu tempo tivessem uma luz acerca dessa unicidade, havia muitas variantes entre eles acerca desse assunto. Embora Servet não tivesse toda a luz sobre o tema da unicidade, mesmo assim foi o suficiente para expor os erros trinitários, ao ponto de ter que morrer por isso.

Lembro que no ano de 2006, ao renunciar ao ministério pentecostal trinitário ao qual pertencia, escrevi uma carta de próprio punho e enviei ao conselho de diretores em Porto Alegre, escolhendo a data de 27 de outubro, que foi o dia em que Servet foi morto na fogueira. Quero compartilhar aqui apenas uma parte desta carta onde eu exponho algumas razões de minha renúncia àquele ministério.

Há exatamente 453 anos atrás, no dia 27 de Outubro de 1553, um homem cristão foi sentenciado à morte na fogueira após um julgamento injusto e profano, num complô que envolveu a igreja romana e protestante. O supliciado foi o espanhol Michel Servet, acusado de heresia por ter se recusado a aceitar a falsa doutrina da Trindade. Chamo-a de falsa porque peremptoriamente também me recuso a aceitá-la à luz das Sagradas Escrituras. (...) Deparei-me com este erro de doutrina da Quadrangular depois de já ter sido credenciado obreiro em Convenção Estadual realizada em 2003 em Novo Hamburgo. Com o tempo também pude observar que este não era o único problema desta organização. Tenho visto homens pios, ministros de Deus vendendo sua primogenitura ao candidatarem-se a cargos políticos, quando as Escrituras dizem que o ministro deve exclusivamente consagrar-se ao ministério da Palavra e da oração. Também se tornou insuportável para mim ver neste ministério mulheres exercendo autoridade na igreja, ignorando que Deus em Sua Palavra expressamente proibiu tal prática. (...) Também me escandalizei ao saber que esta igreja está associada com o Concílio Mundial de Igrejas em conjunto com o Movimento Católico Ecumênico, o que representa um engodo de satanás a fim de perverter a legítima e fiel vinha do Senhor. O concílio que condenou Servet à sua prisão e morte é um tipo do que está para acontecer quando todo crente sincero será perseguido e proibido de exercer a sua fé.

Embora em seu livro Servet tenha cometido muitos erros acerca de outras questões bíblicas, ele não estava muito confuso sobre o tema da Divindade como os seus conterrâneos. O irmão Branham disse que a doutrina da unicidade, que trata de uma única Pessoa na Divindade está presente em toda a Bíblia, de Gênesis a Apocalipse.

Uma Exposição das Sete Eras da Igreja, pág. 277

Agora, eu não estou procurando formar uma doutrina baseada em um sonho. Tampouco estou procurando vindicar qualquer doutrina que eu defenda por meio de um sonho. A Unicidade da Divindade encontra-se desde Gênesis 1:1 até Apocalipse 22:21. Mas as pessoas têm sido cegadas por um dogma não escriturístico de uma trindade, e esse dogma é tão universalmente aceito que tentar ver uma "Única Pessoa de Deus" é quase impossível. Se as pessoas não podem ver a VERDADE da Divindade, mas a combatem, elas jamais podem ver o restante da verdade porque a REVELAÇÃO É Jesus CRISTO EM SUA IGREJA E SUAS OBRAS NO MEIO DA IGREJA DURANTE AS SETE ERAS. Você compreendeu isso? Agora estou seguro que você entendeu.

Em outra parte de seu livro, o irmão Branham mostra para o leitor sobre do que se trata essa unicidade de Deus, que basicamente contraria a doutrina de uma trindade de três pessoas de Deus.

Uma Exposição das Sete Eras da Igreja, pág. 131

O que acabamos de expor seria muito mais fácil de todos compreenderem, se todos cressem na doutrina da unicidade da Divindade. Porque não há três pessoas na Divindade, mas UMA. Desse modo nós NÃO nascemos de novo com o entrar do Espírito de Vida de Jesus e então depois disso o Espírito Santo entrar para nos dar poder. Se isso fosse verdade, por que estamos desonrando o Pai não Lhe dando uma parte em nossa salvação completa, porque se a salvação vem do Senhor e há três Senhores, então ELE (Pai) deve ter algo a fazer também. Mas certamente pode-se ver que Jesus deixou bem claro que Ele e apenas Ele é Deus, e é Ele e apenas Ele que está entrando no crente. João 14:16 diz que o Pai enviará outro Consolador. Mas o versículo 17 diz que Ele (Jesus) habitava com eles e estaria NELES mais tarde. No versículo 18 Ele diz que voltaria para eles. No versículo 23, falando aos discípulos, Ele disse: "Viremos (Pai e Filho) para ele." Por conseguinte é o Pai, Filho e Espírito Santo todos entrando de uma vez porque É UMA PESSOA abrangendo a Divindade. Esse advento aconteceu no pentecostes. Não há duas vindas do Espírito, apenas uma. O problema é que as pessoas não conhecem a real verdade, e simplesmente crêem em Jesus para remissão de pecados, porém nunca continuam até receber o Espírito.

Essas passagens que aqui citamos são as mesmas que os irmãos unicistas da Mensagem utilizam para arrazoar que o irmão Branham era um unicista, usando inclusive uma tradução onde eles sugerem que o irmão Branham se intitulasse um, a qual nós já tratamos em outros estudos, como em "Eu e o Pai Somo Um" e "'Unicista Com Cristo' ou 'Unido Com Cristo'."

Em alguns sermões o irmão Branham dizia que era tanto unicista, quanto trinitário, ou que poderia ser até mesmo um russellita, só para ter comunhão com todos os irmãos, visto que sua mensagem era para todos os grupos, mas isso não quer dizer que ele pregasse suas doutrinas.

A Grande Comissão (01/03/1958) § 30 [Sem tradução]

Se alguém disser: "O irmão Branham é assembleiano? Ele é um unicista?" Sim, eu sou assembleiano. Eu sou um unicista. Eu sou da Igreja de Deus. Eu sou da Santidade Peregrina. Eu sou um Nazareno. Eu - eu - eu - pertenço a Cristo, do qual todos vocês pertencem. Entende? E assim, eu - eu pertenço a cada um de vocês - de vocês, irmãos. Nós somos... somos irmãos juntos.

Adoção Nº. 2 (18/05/1960) § 230

E eu sei que estou falando aqui até mesmo para ministros trinitários. E meus irmãos, eu não digo isso... eu não digo isso para ferir. Eu também sou um trinitário; eu creio na trindade, nos - nos três atributos de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, mas não em três deuses. Vê?

O Caminho da Vida (21/06/1962) § 46 [Sem tradução]

Ele disse: "Bem", ele disse: "Vou lhe dizer, Sr. Branham", ele disse, "nós fomos criados nas Testemunhas de Jeová". Eu disse: "Isso é muito bom". Eu disse: "Eu preferiria ser um russellita do que não ter nenhuma luz de modo algum", e prossegui assim, sem desconsiderar nada do que ele - ele havia dito, e conversei com ele da melhor maneira que eu pude.

O fato do irmão Branham aceitar a unicidade de Deus não contradiz o seu ensino de que Deus tem um Filho, do qual a organização unicista é contrária.

Arrazoamentos Sobre Gênesis 1:26

Existem vários argumentos unicistas dentro da Mensagem para rebater as declarações que o irmão Branham fez no sermão "Perguntas Sobre Gênesis":

Perguntas e Respostas Sobre Gênesis (29/07/1953) § 43

E então Ele fez esta pergunta agora: "Vamos (Quem? Pai e Filho) fazer o homem à Nossa própria imagem".

Aqui o irmão Branham está mostrando claramente que o Filho de Deus possuía uma preexistência e que Deus Lhe usou para fazer a criação de todas as coisas, inclusive do homem à imagem Deles. Um dos vários argumentos que os ministros unicistas da Mensagem utilizam para negar esta afirmação que o irmão Branham fez, é de que ele estava expondo apenas uma opinião pessoal sua, visto que ele ainda não tinha uma revelação profética sobre o assunto. Então eles tentam usar uma tradução de um outro sermão que parece contrariar o que o próprio irmão Branham disse.

Um Super Sinal (27/12/1959) § 76

Quando Ele criou os céus e a terra, Ele ajuntou os Anjos, e Ele disse: "Façamos".

Porém essa tradução feita pela Gravações "A Voz de Deus" para o português está equivocada, porque o irmão Branham não citou exatamente a Escritura em inglês de Gênesis onde na bíblia King James diz "Let Us make", mas o irmão Branham disse apenas "let us", que seria simplesmente "vamos". Veja:

When He created the heavens and earth, He called the Angels together, and He said, "LET US".

A Gravações "A Voz de Deus" também traduziu esse sermão para o espanhol exatamente da mesma maneira por "hagamos":

Cuando Él creó los Cielos y la tierra, convocó a los Ángeles, y Él dijo: "Hagamos".

E então, todos agora usam isso para tentar convencer que o profeta mudou o seu ensino e que Deus estaria falando não com o Seu Filho durante a criação do homem, mas com os anjos, o que seria uma terrível contradição, simplesmente pelo fato de que além de não sermos feitos à imagem de anjos, os mesmo jamais foram criadores com Deus.

Quem lê esses sermões na sua própria língua nativa em que foi escrito e falado, não se confunde com o que o irmão Branham disse, mas quando explicamos para o irmão Brian Kocourek como a Gravações "A Voz de Deus" traduziu este sermão para os dois idiomas, e que alguns estão usando isso para provar que houve uma mudança de ensino, ele nos respondeu o seguinte:

Esta citação não é prova de nada, porque o irmão Branham nunca terminou a declaração, se você perceber que ele encurtou, e nunca terminou a declaração como se ele fosse impedido pelo Espírito Santo a continuar com aquele pensamento. Os anjos poderiam ter sido chamados, mas quando ele disse "vamos", o irmão Branham cortou o "fazer o homem à Nossa imagem". Ele foi impedido e não disse "façamos o homem à Nossa imagem". Quando Deus disse isso, Ele estava falando com Alguém que era também à mesma imagem do Pai e sabemos que os anjos não eram.

Essa é a palavra de alguém que fala inglês e que sabe o que o irmão Branham disse.

O Irmão Branham Não Era Um Trinitário

Mas não satisfeitos em tentar provar que o profeta de Deus cometeu erros, eles tentam corroborar essa ideia buscando por ainda outros supostos equívocos cometidos pelo irmão Branham. Um de seus preferidos diz respeito às várias ocasiões em que ele chamou o Espírito Santo de "a terceira pessoa da trindade", o que segundo eles, mostrava que o irmão Branham era um trinitário antes que se tornasse um profeta de Deus. Vejamos um exemplo onde o irmão Branham menciona isso:

Abraão (11/02/1961) § 57

"No principio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus; e a Palavra se fez carne, e habitou entre nós." Vê isso? Então aquela mesma Palavra, Cristo, a Promessa, o Espírito Santo, você chama Isso de terceira pessoa da trindade, está bem, isto é o que é, Cristo, o Espírito Santo em você.

Conforme registrado em seus sermões, essa havia sido a 19ª e última vez em que o irmão Branham havia chamado o Espírito Santo de a terceira pessoa da Trindade, porém todas elas ocorreram fora do tabernáculo Branham, enquanto que no seu próprio tabernáculo o irmão Branham continuava dizendo que essa forma de interpretação estava errada.

Mas ao citar aquelas palavras do irmão Branham, eles alegam que ele havia cometido um erro, o que demonstraria que ele ainda não possuía a revelação profética sobre a Deidade, e por essa razão, eles dizem também que muita coisa que o irmão Branham ensinou sobre a Deidade antes de 1963 estava errado e que deveria ser descartado. Porém aqui, embora o irmão Branham fizesse essa declaração, ele não estava defendendo a doutrina trinitária ao dizer que isso estava "tudo bem", mas como ele estava falando a um público misto, ele queria apenas mostrar-se compreensivo com a limitação de fé doutrinária daquela audiência, de modo que isso não bloqueasse a sua fé para cura nas reuniões seguintes. Portanto ele não estava concordando com aquele ensino, mas apenas usando o mesmo tipo de linguagem daquela audiência para ser compreendido pela mesma, mostrando-se fraco para com os fracos, concordando apenas de que há o Espírito Santo e de que Ele é a Pessoa de Deus.

Este sermão acima não era doutrinário, de modo que não era a ocasião para aprofundar-se em doutrina. Nenhuma das outras dezoito ocasiões onde ele chama o Espírito Santo de a terceira pessoa da trindade, foram no tabernáculo Branham, mas em igrejas fora de Jeffersonville. Somente a partir de abril de 1963 em reuniões fora do tabernáculo Branham, como as que ocorreram em Phoenix e Chicago, é que ele começa pela primeira vez a condenar o erro doutrinário que chama o Espírito Santo de uma terceira pessoa da trindade, sem mais se importar com algum descontentamento por parte da audiência.

Recentemente eu ministrei um casamento em Betim-MG, onde mencionei em meu sermão a ocasião em que o casal no Éden comeu o fruto da árvore proibida e foram expulsos do Jardim. Como se tratava de uma audiência mista e o tema era apenas sobre a união entre cônjuges, não era apropriado tratar sobre o tema da semente da serpente com maior profundidade. Foi exatamente a mesma coisa que o irmão Branham fez em vários outros sermões.

A prova que podemos dar aqui de que o irmão Branham não pregava um ensino errado sobre a Deidade e de que ele não concordava com o falso ensino trinitário, é que dois meses antes daquele sermão, o irmão Branham negou que existisse tal coisa como uma terceira pessoa da Divindade.

Apocalipse Capítulo Quatro Nº. 3 (08/01/1961) § 205

Vê como eles O reconheceram? Não é uma terceira pessoa de uma trindade, mas "o Senhor Deus Todo-Poderoso, o Rei dos santos!"

Observe que aqui ele negou o ensino trinitário de três pessoas da trindade. E um mês depois de ter falado que estava tudo bem citar o Espírito Santo como sendo a terceira pessoa, ele volta a negar essa mesma doutrina em um outro sermão.

A Aliança da Graça de Abraão (17/03/1961) § 30 [Sem tradução]

Então, quando Ele veio descendo do céu, não outras três pessoas descendo de lá conversando, mas eles viram o Espírito de Deus como uma pomba. Isso é Quem o Espírito era, e não a terceira pessoa falando. Não são três Deuses, mas três ofícios do mesmo Deus. Deus Pai, na Coluna de Fogo; Deus Filho, em carne humana; Deus, o Espírito Santo em você, o mesmo Deus.

E ele prosseguirá em outros sermões dizendo a mesma:

Deus Sendo Mal Compreendido (23/07/1961) § 219

Sim, eles O compreenderam mal; eles não sabiam Quem Ele era. Essa que é a questão hoje, as pessoas tentando fazer Dele algo que Ele não é. Ele não é apenas um homem; Ele é Deus no homem: não uma terceira pessoa, Ele é a única pessoa. Sim senhor. Claro, eles O compreenderam mal.

Observe que quando o irmão Branham declarou: "O Pai disse ao Seu Filho: 'Façamos o homem à Nossa imagem'.", isso não foi dito perante um público misto, mas no seu próprio tabernáculo onde ele podia pregar a sua mensagem. Portanto aquilo era uma doutrina bíblica. E ainda que um unicista incrédulo usasse o argumento de que a menção do irmão Branham de um diálogo entre o Pai e o Filho fosse por conta de sua visão trinitária, onde a primeira pessoa da Divindade estivesse conversando com a segunda pessoa, o próprio sermão remove tal possibilidade de interpretação, visto que ele havia criticado a doutrina da trindade.

Perguntas e Respostas Sobre Gênesis (29/07/1953) § 180

E houve três dispensações: a Paternidade, a Filiação e a dispensação do Espírito Santo. Vê o que eu quero dizer? Mas esses três todos... Nós não dizemos: "nossos deuses". Isso é pagão, e o judeu sabe disso. Mas quando você consegue levar isso para ele de que este Jesus é Deus, Jeová Deus, o uma segunda pessoa ou uma terceira pessoa; é a mesma pessoa o tempo todo Se manifestando...

E lembre-se que antes de ele dizer essas palavras, ele já havia chamado o Espírito Santo de "a terceira pessoa" em dez ocasiões anteriores a este sermão, porém em nenhuma delas foi no tabernáculo Branham, mas em igrejas trinitárias ou perante um público misto de trinitários.

Podemos imaginar a confusão que isso causava para um trinitário quando ouvia em sua própria igreja o irmão Branham falar à favor da trindade e ao mesmo tempo contestá-la em uma fita gravada em um outro lugar dias antes ou mesmo depois. Eles certamente não o compreendiam. E vemos que os próprios ministros da Mensagem também não o compreendem por isso.

Críticas Parciais à Doutrina Unicista

Uma das grandes dificuldades que os ministros unicistas da Mensagem possuem, é de ao tentar mostrar alguma oposição à doutrina unicista, não conseguem mostrar abertamente todos os seus erros. Às vezes eles tentam dissimular fazendo você crer que eles discordam do unicismo, porém em todas as raras ocasiões em que eles se aventuram a querer demonstrar isso, o fazem pela metade.

Em um estudo em inglês intitulado "A Verdade Sobre a Divindade" feito por um ministério unicista da Mensagem - mas que tentou inutilmente negar que era unicista - usou o seguinte argumento para combater o unicismo:

"A premissa da doutrina da unicidade é que Jesus, o homem, é todos os três, Pai, Filho e Espírito Santo".

Segundo o autor, isso seria um erro unicista. Porém essa é uma crítica parcial e incompleta, porque a grande verdade é que para o unicista, Jesus não é somente Pai, Filho e Espírito Santo em Sua forma humana, mas também espiritual ou teofânica. A razão do autor ter ocultado isso em seu estudo, sem combater esse outro detalhe que os unicistas igualmente defendem, é porque o autor simplesmente concorda com esse outro erro unicista, e assim, eles fingem para o leitor que estão criticando essa doutrina, quando encobertamente provam que são seus defensores e simpatizantes. Um unicista denominacional até dirá a você que crê na preexistência de Jesus, mas como sendo o próprio Deus em todos os Seus atributos, mas não no Seu Filho como um Ser gerado.

E observe que no esforço improfícuo de tentar combater o unicismo, esse autor estava contrariando as palavras do próprio irmão Branham, que disse que Jesus na carne era a própria trindade de Deus em plenitude.

A Era da Igreja de Éfeso (05/12/1960) § 26 [Sem tradução]

Jesus não era uma terceira pessoa de uma trindade, Ele era a trindade em plenitude. Ele era Pai, Filho e Espírito Santo. E essa foi a revelação.

Observe que a mesma coisa que o autor tentou negar, o próprio irmão Branham defendeu. Podemos dizer então que aquele homem Jesus era Pai, Filho e Espírito Santo, porque Deus habitava Nele. No entanto, antes de Deus habitar naquele corpo, Jesus era apenas o que Ele sempre foi, ou seja, o Filho de Deus.

O Messias (17/01/1961) § 46

Ele obedeceu a Palavra e quando Ele veio para cumprir a Palavra, então Deus... Ele era o Messias. Ele era - Ele era Jesus quando Ele nasceu. Mas quando o Espírito Santo veio sobre Ele depois de Seu batismo, Ele foi ungido com Deus. Deus estava Nele, porque Ele veio para cumprir a Palavra.

Quando Jesus foi ungido com Deus no Jordão Ele Se tornou Pai, Filho e Espírito Santo, tudo ao mesmo tempo, pois Deus estava corporalmente habitando em plenitude em Seu Filho. Então por causa da unção que estava em Jesus podemos dizer que Ele era Deus, embora Ele não fosse Deus antes disso, exceto por representação.

Texto Fora do Contexto

Uma das coisas que vemos os ministros unicistas da Mensagem fazer com bastante freqüência é citar versículos e parágrafos fora de seu contexto. Vamos verificar um exemplo tirado desse mesmo estudo aqui já mencionado. Em um dado momento, o autor cita a Escritura de João 10:18.

"E, porque vocês são filhos, Deus enviou o ESPÍRITO de Seu Filho em seus corações, clamando Aba, pai". PARA SEMPRE! Quem era aquele? Esse era o mesmo Deus que também disse: "Tenho poder para entregar Minha vida e levantá-la de novo" (João 10:18).

Porém o autor desconsiderou completamente as palavras seguintes onde Jesus disse: "Este mandamento recebi de Meu Pai". Quando você mantém a interpretação do autor junto a este contexto, o que ele estaria dizendo então é que Deus tem um Pai. Porém sabemos que não era Deus que estava dizendo que tinha poder para entregar Sua vida e reavê-la outra vez, mas o Seu Filho.

Outra situação de uma Escritura lida fora de seu contexto neste mesmo trabalho é a de Isaías 53, para argumentar que Aquele servo que seria ferido e moído era o próprio Deus:

Isaías 53:5

Mas Ele (Deus) foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados.

Então o autor usou essa Escritura para dizer que foi Deus que havia sido ferido e transpassado na cruz, argumento comumente usado pelo unicismo. Porém a leitura que ele fez foi fora do seu contexto, pois no versículo anterior nos é dito o seguinte:

Isaías 53:4

Verdadeiramente Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre Si; e nós O reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.

Veja que o autor ao citar Isaías 53:5 disse que Deus foi ferido e moído. Mas o autor tirou Isaías do seu contexto, porque no versículo 4 é dito que Aquele servo foi ferido pelo próprio Deus. Se depois você for ler o versículo 5 com a interpretação sugerida pelo autor, você concluirá que um Deus foi ferido por outro Deus. Sem perceber, o autor unicista está pregando dois deuses. Mas a verdade é que Aquele que foi traspassado na cruz não era Deus, mas o Seu Filho, O qual foi ferido e traspassado pelo Seu próprio Pai. É isso que a Escritura de Isaías está nos dizendo.

O Homem Jesus Não Era a Deidade

Mas por causa dessa interpretação o autor, em uma outra porção do livro, dirá o seguinte:

O irmão Branham acreditava que o CORPO de JESUS era a própria carne de DEUS:

O Sinal (08/03/1964) § 33

Isso é exatamente o que Ele era. "Nós tocamos em Deus", disse a Bíblia. 1 Timóteo 3:16, "Sem controvérsia, grande é o MISTERIO da piedade, Deus Se manifestou em carne". Nós o tocamos com nossas mãos. Esse corpo era Deus. Certamente que era. Ele era Deus por toda parte, na forma de um ser humano.

Porém nós entendemos perfeitamente que o irmão Branham está se referindo à Deidade em plenitude habitando corporalmente em Jesus, e não que o corpo fosse a Deidade, pois em outra ocasião o irmão Branham disse que aquele corpo, ou seja, o Homem Jesus, não era Deus, do contrário Ele não poderia morrer.

Os Dons de Deus Sempre Encontram os Seus Lugares (22/12/1963) § 93

"Ele não poderia ser a Deidade e morrer". O Homem (o corpo) não era a Deidade, mas a Deidade estava no corpo. Esse corpo tem que perecer. O próprio Cristo que está em você é o único que pode levantar você. Isso é a Deidade, Deus em você.

O irmão Branham disse que Jesus não era Deus, referindo-se ao Filho de Deus, mas quando Deus habitou Nele isso fazia Dele o próprio Deus Jeová.

Perguntas e Respostas Nº. 3 (30/08/1964) § 110

Lembre-se, não somos a Palavra, mas somos a Palavra. (Somos a Palavra porque Ela vive em nós) Uh-huh. Agora, você entendeu? Jesus não era Deus, (Aqui até um unicista concordaria com o irmão Branham, porque eles diriam que isso seria a "natureza humana" de Jesus) mas Ele era Deus. (Porque Deus, a Palavra, habitava Nele) Ele era um homem, mas era Deus. Ele poderia chorar, e ainda assim ele poderia ressuscitar os mortos. Ele poderia chorar por um homem morto e levá-lo de novo novamente. Ele era Jeová-jireh, Jeová-rafa, Jeová Manassés; Ele era Jeová, completamente. Ele era Jeová, e ainda assim era um homem.

Isso mostra que Aquele servo de Isaías 53 que morreu tampouco poderia ser Deus, embora ele fosse Deus a partir do batismo do Jordão até o momento em que Deus, a unção, O deixasse pouco antes de Sua morte.

Ao Nascer do Sol (18/04/1965) § 241

O Espírito O deixou, no Jardim do Getsêmani. Ele teve que morrer, um homem. (Então Jesus realmente não morreu como Deus, pois o Homem que morreu não era a Deidade) Lembre-se, amigos, Ele não precisava fazer isso. Isso era Deus. Deus ungiu aquela carne, que era carne humana.

Então Jesus em Seu corpo de carne somente agia como Deus enquanto a unção estava sobre Ele, mas quando o Filho morreu, não foi como Deus, ou seja, com Sua carne ungida, mas morreu como Homem, Jesus, o Filho, pois o Homem não era a Deidade. Mas por outro lado, embora Ele estivesse sem a unção do Pai, o Filho continuava sendo a imagem de Deus. Sendo assim, mesmo tendo sido abandonado na cruz pelo Pai, pode-se dizer que Jesus morreu como Deus, pois Ele continuava da mesma maneira sendo a imagem visível do Deus invisível. É nesse sentido que se pode dizer que Jesus morreu como Deus, por ser a Sua imagem, embora Deus, que era a unção, não estava mais sobre Jesus, Homem.

Mostra-nos o Pai (10/06/1953) § 70 [Sem tradução]

Deus está em Seu universo. Deus está em Sua Palavra. Deus está em Seu Filho. Agora, vamos ver se Deus... Quando Ele esteve aqui na Terra, você diz que era o Seu Filho? Sim senhor. Quando Ele esteve aqui na Terra, Ele disse que Ele era Deus. Ele parecia Deus. Ele agia como Deus. Ele curava como Deus. Ele morreu como Deus. Ele ressuscitou como Deus. Ele era Deus, Deus, o Filho. Quando Deus, o Pai, desceu e habitou em Seu Filho, Cristo Jesus, e Eles em unidade eram Um, (Observe que foi preciso mais de um para que se formasse uma unidade) isso é o que Eles eram. Isso era Deus falando.

O Filho Não Gerou a Si Mesmo, Seja no Físico ou no Espiritual

O irmão Branham explicou que uma das razões do porque ele não poderia aceitar a falsa luz da unicidade que brilhava em seus dias era porque um de seus ensinos é de que Deus havia gerado a Si mesmo como Filho, o que faria de Jesus o Seu próprio Pai.

Perguntas e Repostas Nº 9 (28/06/1959) § 197

Eu não sou um unicista. Eu não creio que Jesus poderia ser o Seu próprio Pai.

Este é um ensino unicista do qual o irmão Branham discordava e que nós destacamos muito bem no estudo "A Mensagem de William Branham Versus Teorias Unicistas". Porém o arrazoamento que os crentes unicistas da Mensagem dão para isso é sempre o mesmo. Eles dizem: "Quando o irmão Branham disse que Jesus não poderia ter sido o Seu próprio Pai, ele está dizendo que Jesus como um ser físico não gerou a Si mesmo".

Porém nós acabamos de ver com o parágrafo acima, que quando ele disse isso, foi em resposta à organização unicista da qual ele discordava, e em nenhuma ocasião essa organização ensinou que Jesus fosse na carne Pai de Si mesmo, mas o que eles ensinam - e que o irmão Branham discordava - era de que o Filho não poderia, como um Ser espiritual, ser Pai de Si mesmo, mas antes Alguém que foi de fato gerado. No entanto, se você faz de Jesus Pai de Si mesmo - não importa se na carne ou no espírito - você estará fazendo Dele Filho de Si próprio, e assim você na verdade não terá um dos dois, mas apenas alguém fingindo ou se passando uma hora por filho e outra hora por pai, pois ambos seriam exatamente o mesmo.

O que os unicistas da Mensagem deveriam admitir de uma vez por todas é de que, apesar do irmão Branham concordar com o ensino da unicidade sobre a manifestação de Deus na forma de ofícios e atributos de Pai, Filho e Espírito Santo e não de três Pessoas de um mesmo Deus, isso de forma alguma nega a sua crença bíblica de que Deus possuía um Filho unigênito.

Nossos irmãos da Mensagem pensam que o unicismo ensina que Jesus na carne gerou a Ele mesmo, ou antes, que o irmão Branham pensava que esse era um ensino da organização unicista e que, portanto, não poderia concordar com os unicistas neste ponto. Porém isso nunca foi ensinado pelos unicistas. Eles nunca disseram que a carne gerou a si mesma, e tampouco o irmão Branham erroneamente pensava que esse fosse um ensino unicista. O que os unicistas ensinam, e que o irmão Branham reprovava, é que Jesus no Espírito gerou a Si mesmo, e os unicistas da Mensagem não podem concordar com o irmão Branham porque eles mesmos creem assim, e então tentam trazer a questão apenas para o corpo físico.

Para esclarecer o entendimento dos nossos irmãos unicistas da Mensagem, vamos citar aqui as palavras do site unicista "A Voz da Verdade", onde eles tratam sobre a encarnação. Eles explicam o seguinte acerca disso:

...Antes de Jesus nascer com sua natureza humana Ele era a Divina equação visível do Deus invisível. Ele existia, originalmente, na forma de Deus e não julgou usurpação ser igual a Deus, antes, fez-se a si mesmo em humildade: "assumindo a forma de servo, tornando-se semelhança de homens." Esse ser, Aquele que, antes de Seu nascimento físico, existia na forma de Deus - a equação perfeita numa forma sublime do Deus invisível - esse Ser, Deus, no instante de Sua encarnação, tomou para Si mesmo a semelhança do homem. Em sua encarnação, Ele assumiu a natureza humana, mas não deixou de ser Deus, antes, somou ao que Ele sempre fora (Jeová Deus) a qualidade de uma assumida natureza humana. Isso explica, de maneira total e inteligível, o Jesus que encontramos na Bíblia. Tudo que você tem a fazer, quando lê a sua Bíblia, é ter em mente esse pensamento.

Fonte: "Jesus Está na Divindade ou a Divindade Está em Jesus?"

Observe que os unicistas creem da mesma maneira que os trinitários, afirmando como eles, que Jesus possuía duas naturezas, sendo a primeira divina, e que depois pela encarnação obteve uma segunda que foi a natureza humana. Porém eles não ensinam que a Sua segunda natureza fosse o Pai da primeira, ou que primeiro Jesus Se fez carne física para depois essa mesma carne pudesse ser pai dela mesma, que ao que parece, é como os unicistas da Mensagem querem alegar que o irmão Branham pensava acerca da doutrina unitária. O irmão Branham sabia perfeitamente como eles ensinavam.

Se eles afirmam que o Filho ao Se encarnar não deixou de ser Deus, então esse mesmo que Se encarnou tem que ser o Pai desse mesmo Filho que nasceu, que não é outro a não ser Ele mesmo, Deus. Portanto como o Filho é Deus, O qual também é o Seu Pai, então o Filho é o Seu próprio Pai, e era exatamente disso que o irmão Branham discordava. Porém eles não estão dizendo com isso que a natureza humana, o corpo físico, fosse o pai de si mesmo ou da sua outra natureza divina. Isso foi um circunlóquio inventado pelos crentes da Mensagem só para não ter que admitir que eles sejam unicistas.

Se antes de Jesus Se tornar um Filho pelo nascimento Ele já existia como Deus, então Ele só poderia ser Filho de Si próprio ou Pai de Si mesmo. E é exatamente assim que os unicistas ensinam, pois uma vez que o Filho era o próprio Deus antes de nascer, não resta mais nada a não ser admitir que esse Filho não possuísse realmente um Pai que O gerasse, uma vez que o Filho e o Pai são um e o mesmo. Portanto a conversa das duas naturezas de um mesmo Ser nada mais serve senão para disfarçar essa bizarrice, pois o Pai em Sua natureza divina gera o Filho, que nada mais é do que a natureza humana desse mesmo Pai. Portanto não há Filho nenhum envolvido nessa doutrina. O que você tem é um Deus que Se disfarça de Filho, só para poder fingir que possui um.

Sendo assim, a grande cartada dos unicistas é esse jogo de palavras envolvendo as duas naturezas, pois com isso, eles podem alegar que Jesus orava para outro sem ter que dizer que era para Si mesmo. Com o discurso das duas naturezas, os unicistas também encontraram uma desculpa para dizer que não creem que o Pai é o próprio Filho. E assim, o que os trinitários fazem com a doutrina das diferentes Pessoas da Divindade, os unicistas obtém o mesmíssimo resultado com o argumento das duas naturezas, pois para eles é como se fossem na verdade duas pessoas diferentes da Deidade, sem ao mesmo tempo ter que usar tal dialética infame dos trinitários, porém o resultado será igual. Como temos dito, essas duas doutrinas são irmãs gêmeas.

A doutrina das duas naturezas de Cristo tão defendida pelos unicistas atuais, nada mais é do que uma derivação do termo técnico "união hipostática", criado pelos trinitários no primeiro concílio de Éfeso, em 431. Se não fosse pela descrição da fonte que mostra que o artigo é de cunho unicista, um trinitário que o lesse, pensaria tratar-se de um estudo descritivo envolvendo a segunda pessoa da trindade, pois o que os unicistas defendem é basicamente a mesma coisa que a antiga igreja romana produziu.

Deus Habitou na Casa de Três Cômodos de Seu Filho

Nós vimos a pouco o irmão Branham dizer para nós que o Filho "era Jesus quando Ele nasceu. Mas quando o Espírito Santo veio sobre Ele depois de Seu batismo, Ele foi ungido com Deus. Deus estava Nele". E também o vimos dizer que "o Homem (o corpo) não era a Deidade, mas a Deidade estava no corpo".

Isso nos mostra que o Filho de Deus era um Ser real que havia sido gerado, e o grande problema dos grupos unicistas é entender que Jesus era uma Pessoa real com sentimentos, emoções e inteligência própria, não apenas habitando em um corpo de carne, mas com uma alma e um espírito, e quando Deus habitou no Seu Filho Ele usou tudo isso que Jesus tinha à Sua disposição.

Uma Vida Escondida (06/10/1955) § 25 [Sem tradução]

Deus habitou em uma casa de três cômodos. Quando Deus esteve aqui na Terra, Ele ocupou uma casa de três cômodos, a Alma, o Corpo e o Espírito de Jesus Cristo.

Entenda que esse "Espírito de Jesus Cristo" não é o Espírito Santo, mas o Espírito do Seu Filho. Quando o Filho de Deus nasceu, Ele possuía tudo isso, e quando Ele estava com trinta anos no momento do batismo no Jordão, Deus, que é o Espírito Santo, entrou no Seu Filho e ocupou o corpo, a alma e o espírito de Jesus, que é o que os unicistas poderiam chamar de a "natureza humana" de Jesus. Porém também não podemos nos esquecer que o irmão Branham ensinava que nossa alma é uma parte de Deus, e que é eterna - conforme já ministramos em outra ocasião em "Somos Uma Parte de Deus" - e essa alma que o Filho unigênito tinha é tão eterna quanto Deus, pois é uma parte Dele também. É por isso que o irmão Branham ensinava que o Filho era uma parte de Deus também, com a diferença de que essa alma não precisou ser redimida como a nossa.

O Caminho Provido Por Deus de Aproximação Para Companheirismo (09/07/1960) § 55 [Sem tradução]

Agora, você somente pode viver em uma casa de três cômodos. Sabia disso? Deus viveu em uma casa de três cômodos; você vive em uma casa de três cômodos. Você - você habita em uma casa de três cômodos. Deus viveu em Cristo: alma, corpo e espírito.

Companheirismo (11/06/1960) § 35 [Sem tradução]

Você vive apenas em uma casa de três cômodos. Deus viveu em uma casa de três cômodos: alma, corpo e espírito.

As Águas da Separação (06/06/1955) § 32

Você vive apenas em uma casa de três cômodos. Quando Deus esteve aqui, Ele viveu em uma casa de três cômodos.

Porém, o que exatamente significa dizer que Deus habitou em três cômodos? Significa que o Seu Filho ofereceu tudo que Ele possuía para o serviço de Seu Pai, exatamente como nós fazemos, porque hoje Deus habita numa casa de três cômodos, que são o nosso corpo, alma e espírito. E do que se tratam exatamente essas três áreas ou cômodos em nossas vidas? Vejamos como o irmão Branham explicava isso.

Dedicação de Edifício ao Senhor (08/07/1959) § 17 [Sem tradução]

A casa de três cômodos, um serviço de três compartimentos... Um é o seu corpo, o que você faz para o Cristo. O outro é o seu espírito, o que você pensa de Cristo. O outro é a sua alma, a fé que você tem em Cristo. A casa de três cômodos, completamente, absolutamente dedicada ao serviço do Deus vivo. Justificação, pela fé, santificação, pelo Sangue, o preenchimento do Espírito Santo, entrando na paz e descansar com Deus. (...) Onde fica Deus? Ele ficará com você se você estiver pronto para morrer para si mesmo e dar a si mesmo uma chance: serviço: corpo. Intelectual: espírito, pensamentos; e alma, sua fé em Deus: casa de três cômodos.

Então quando Deus entrou na casa de três cômodos do Seu Filho, podemos dizer que Deus operou Nele o mesmo que Ele opera em nós. Quando Jesus aceitou cumprir com toda a justiça ao ser batizado nas águas por João, Ele estava demonstrando que aqueles Seus três cômodos estavam disponíveis para o Seu Pai habitar quando e da maneira que Ele quisesse. Então assim como nós, Jesus ofereceu o Seu corpo para o serviço de Deus. Ele ofereceu o Seu espírito, ou seja, o Seu intelecto e pensamentos para que os mesmos passassem a ser os pensamentos e o intelecto de Deus; e também entregou a Sua alma, ou seja, a Sua fé e confiança em Deus para tudo aquilo que o Seu Pai estava disposto a fazer por meio Dele.

O Filho de Deus Está Assentado Hoje no Trono de Seu Pai

Quando Deus deixou o Seu Filho no Getsêmani, a unção O deixou, mas Jesus continuou dedicando o Seu corpo, alma e espírito para o serviço de Seu Pai. Ao morrer, Seu corpo foi para a sepultura, Seu espírito para Deus e Sua alma foi de encontro às almas encarceradas.

Jesus Cristo é o Mesmo Ontem, Hoje e Eternamente (16/05/1961) § 6 [Sem tradução]

Quando Jesus morreu no Calvário, sabemos que a Sua alma foi para o inferno; Seu corpo foi para sepulcro; Seu Espírito foi para Deus. No Calvário, Ele disse: "Em Tuas mãos, Eu entrego o Meu Espírito". E o Seu Espírito foi para Deus, o Pai, nas Suas mãos. A Bíblia disse que Sua alma - Ele foi para o inferno e pregou para os - os - que estavam na prisão, que não se arrependeram na longanimidade dos dias de Noé.

Ao ressuscitar, Deus trouxe de volta Sua alma e espírito àquele corpo e o glorificou. E o irmão Branham disse que hoje essa mesma casa de três cômodos continua ao Seu serviço, assentada agora no trono de Deus, Seu Pai. Fazendo intercessões por nós.

Senhores, Queríamos Ver a Jesus (24/07/1962) § 37 [Sem tradução]

"Bem", você diz, "mas Ele morreu". Sim, mas Ele ressuscitou novamente. Vê? Ele não está morto. Ele está vivo. Vê? Ele não está morto. Ele está vivo. Agora, Seu corpo físico (que é a carne) (É o que os unicistas chamam de a "natureza humana" do Filho, e que não é Deus) foi levado diante de Deus, assentado no trono de Deus. E o Espírito Santo voltou (o Espírito de Cristo) e vive na igreja. (O que é o Espírito Santo? É o que os unicistas chamariam de a "natureza divina" de Jesus. Então o que está no trono não é Deus, porque a natureza humana não é Deus) Você crê nisso, não é?

Mas entenda que não é somente o Seu corpo que está assentado no trono de Deus, mas Sua alma e espírito também estão lá, juntos a este corpo. É por isso que o irmão Branham disse que o Filho está lá, vivo, portanto o que está lá no trono agora não é um corpo em estado de coma. E o Espírito Santo que havia ungido aquela carne voltou para a Coluna de Fogo para estar hoje com a Sua igreja. Hoje esse Espírito traz de volta à Igreja a mesma fé, vida, alma, pensamentos, desejos e vontades que estavam no Seu Filho, a fim de que a Igreja possa fazer as mesmas obras que Ele fez.

Portanto não é Deus Quem está assentado no trono do Pai, mas o Filho de Deus, o Homem, e que o irmão Branham disse que não é Deus. É claro que um unicista já não poderia concordar com o irmão Branham nesse ponto, porque eles dizem que Jesus é Deus o tempo todo, o que faria com que aquela teoria trinitária das duas naturezas que eles tomaram emprestado fosse para o esgoto, pois isso criaria uma contradição com eles mesmos. Isso tudo apenas serve para nos mostrar que a doutrina unicista não se encaixa com a teologia de William Branham. Os ministros da Mensagem que insistem em usar uma doutrina modalista para explicar o ensino de William Branham sobre a Divindade se defrontarão com uma série de incongruências.

Presumindo (08/04/1962) § 79 [Sem tradução]

Você crê que Jesus é o Filho de Deus, o Filho de Jeová? Você crê que Ele está vivo, e que Ele está agora assentado - assentado no trono de Deus, vivendo para sempre para fazer intercessões sobre a nossa profissão?

Quem está assentado naquele trono agora não é Jeová, mas o Filho de Jeová, Aquele mesmo que o próprio irmão Branham disse que não era Deus. Lembre-se mais uma vez que o irmão Branham disse que o corpo do Homem Jesus não era a Deidade, e mesmo agora estando esse corpo no trono de Deus, continua não sendo a Deidade, mas o Sumo Sacerdote de Deus.

Guiados Pelo Espírito (07/04/1959) § 45 [Sem tradução]

Agora, Deus está em Sua Igreja reconciliando o mundo Consigo mesmo. Mas então, quando Jesus morreu para - fazer a expiação. Ele ressuscitou no terceiro dia, e Deus levantou esse Corpo e colocou-o à Sua destra na glória. Você crê nisso? Ele está assentado no trono de Deus, à destra do poder e majestade na glória. E então, quando fazemos confissões, então esse Corpo está lá como uma expiação perpétua. E quando confessamos que Ele fez alguma coisa, Ele é um Sumo Sacerdote lá para permanecer em nosso lugar, um sacrifício, um Sumo Sacerdote sacrificado, que está de pé na Presença de Deus com Seu próprio Sangue para fazer intercessões sobre nossa confissão.

A Rainha de Sabá (19/01/1961) § 79 [Sem tradução]

Então o Seu corpo esta noite está assentado no trono de Deus. Nós cremos nisso, não cremos? Algum dia Ele retornará à Terra no Milênio, e se assentará no trono de Davi. Isso mesmo. Mas Ele está assentado no trono de Deus esta noite em glória, sempre vivendo para fazer intercessões. Mas o Seu Espírito está de volta aqui na igreja, e o Seu Espírito faz o mesmo...

O Que Pensais Vós de Cristo (03/03/1957) § 37 [Sem tradução]

Nosso mais benévolo Pai, essas pessoas que levantaram a mão, eu creio com elas como um intercessor, um sacerdote terrenal para fazer intercessões a Jesus Cristo que está na Presença do Deus Todo-Poderoso, assentado no trono de Deus intercedendo.

Senhores, Queríamos Ver a Jesus (04/01/1957) § 39 [Sem tradução]

Agora, a Bíblia nos ensina que o Seu corpo está na glória, assentado à destra de Deus no trono de Deus. Mas ensina também que o Espírito Santo, que é o Espírito de Deus, está aqui na Terra, continuando a Sua obra, e Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente.

O Pastor do Aprisco (03/04/1956) § 11

E então nós conseguimos um memorial lá enquanto passamos, como Israel teve; assentado lá no esplendor da sua beleza no trono de Deus está o Senhor Jesus Cristo em um corpo físico que foi ressuscitado dentre os mortos como um memorial de que algum dia voltaremos para a pátria. Um dia Ele Se levantará desse trono, o trono de Seu Pai. Ele não está no Seu próprio trono; Ele está no trono do Pai. E Ele voltará, e o Seu trono será para tomar o trono de Davi na terra. Então, quando Ele retorna, levanta-Se, e nós... Ele Se levanta; Suas vestes caem ao redor Dele e volta para a terra, e eu digo que vai ser um momento maravilhoso.

O Fundo Clama ao Fundo (15/04/1956) § 54 [Sem tradução]

Seu corpo físico literal se assenta à destra de Deus Pai no trono de Deus no céu, como um Mediador ou uma Oferta, um Sacrifício. E não há outro mediador entre Deus e o homem, a não ser esse Homem, Jesus Cristo. Você entende isso? Nenhum outro mediador, nenhum santo, nada mais, nenhum homem, não, ninguém além do próprio Jesus Cristo. Ele é o Mediador entre Deus e os homens. A Bíblia disse assim.

Elias (01/03/1955) § 52 [Sem tradução]

Deus levantou aquele Corpo, Assentado no trono de Deus hoje. Cristo não está no Seu trono certo; Ele está no trono de Deus agora nos céus. Mas quando Ele retornar, Ele virá ao trono de Davi, para o qual Ele é um herdeiro.

A Quem Foi Revelado o Braço do Senhor (24/08/1950) § 33 [Sem tradução]

Então Deus matou o Cordeiro no Calvário. (Deus não matou a Si mesmo. Ele não cometeu suicídio. Ele matou o Seu Cordeiro) Você crê nisso? E Dele, Ele O rasgou. Ele tirou parte Disso, o corpo para a glória, assentou-o à destra da Majestade. Você crê? E o Espírito Santo, Ele enviou de volta ao povo. É isso mesmo?

Jeová Jiré (26/03/1957) § 85 [Sem tradução]

No Calvário, Ele fez a aliança, não com os judeus, mas com o mundo inteiro. Ele levantou o Seu Filho, O rasgou, levou o Seu corpo para se assentar ali à destra da Majestade, enviou de volta o Espírito Santo para produzir a mesma Vida de Cristo aqui na igreja.

Um Testemunho no Mar (07/03/1964) § 176

Bem, se Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente, e o mesmo Sumo Sacerdote, Ele agiria da mesma maneira. Somente, Ele, Seu corpo está no... no Trono de Deus. Quantos sabem disso? ["Amém"] O corpo de Jesus está no Trono de Deus. Mas Ele usa o nosso corpo para Se manifestar, assim como Ele prometeu fazer. "As obras que Eu faço, vós também as fareis".

O Espírito Santo Voltou na Forma da Coluna de Fogo

E hoje o mesmo Espírito de Jeová que estava em Seu Filho está conosco hoje na forma de Coluna de Fogo para conduzir a Igreja para o arrebatamento, até que esse mesmo Jeová volte a Se encarnar naquele corpo que está assentado agora no trono de Jeová fazendo intercessões.

Experiências Espirituais Primitivas (13/07/1952) § 66 [Sem tradução]

Seu Espírito está Se movendo pelo prédio. Minha alma parece estar se afastando. Ó Jeová, Tu que vens e está aqui de pé na forma daquela Coluna de Fogo. Como o mundo não pode dizer que não é assim, eles vêem isso. Aí está, cientificamente comprovado. A Igreja crê nisso. Deus, Tu falas todas as noites e reivindica que isso é a verdade.

Senhores, Queríamos Ver a Jesus (26/02/1957) § 20 [Sem tradução]

Mas Ele nunca nos deixou. Ele está aqui no Espírito chamado Espírito Santo. Agora, quando Ele guiou os filhos de Israel, Ele estava em uma forma de Luz (todos vocês sabem disso), uma Coluna de Fogo. Quando Ele veio à Terra, Ele era um homem, desceu na carne para tirar o pecado. Ele disse: "Eu vim de Deus, e Eu vou para Deus". Ele foi para Deus. Após a Sua ressurreição, havia um homem que O viu. (Refere-se ao apóstolo Paulo. O Espírito Santo que estava no Homem Jesus Cristo foi para a Coluna de Fogo identificando-Se como Jesus, o Cristo de Deus) Após a Sua ressurreição, depois de ter ascendido ao alto, e o Seu corpo foi levado de volta a Deus, e estava assentado no trono, um homem O viu. E eu creio que esteja em Atos no capítulo 8, 9, em algum lugar por ali. E o nome desse homem era Paulo. E ele estava em seu caminho para Damasco, e uma Luz (É isso mesmo?) O derrubou no meio do dia, e ele disse: "Quem és Tu que eu persigo?" Ele disse: "É Jesus". Ele estava na forma de Espírito. E essa é a forma em que Ele estará até que Ele volte no Seu corpo físico. Ele estará na forma de Espírito, uma Luz. Deus é Luz. Ele era no princípio. Ele ainda é a Luz. Ele foi feito carne, voltou para a Luz, e será Luz até que Ele venha na carne. E quando Ele voltar na segunda vez na carne, nossos corpos serão transformados e feitos como os Dele, e estaremos com Ele para sempre. Que coisa linda e alegre que é.

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